QUESTÕES AULA 17/11 - "O Término Do Tratamento Na Adolescência" Capítulo 10

Pessoal, já mandei o capítulo no grupo de Whatsapp da turma..

Vocês devem elaborar uma pergunta sobre o mesmo.

Lembrando que o nome do capítulo é : "O término Do Tratamento na Adolescência".

Beijos, e qualquer dúvida, me chamem!

Quais são os critérios para se pensar o fim da terapêutica?

Como estamos estudando a adolescência em três fases distintas, gostaria de saber se há uma diferenciação dos critérios de alta para cada uma delas? Se sim, quais?

O terapeuta poderá fazer algo afim de evitar que, após finalmente o vínculo tendo sido estabelecido, o paciente se sinta tentado a abandonar o tratamento prematuramente?

Qual a diferença fundamental que existe entre o término do tratamento de crianças e o término do tratamento de adolescentes?

Eu não entendi muito bem a parte que fala dos dois critérios, os Critérios Psicológicos e os Critérios de Comportamento.

O adolescente de fase inicial, como falamos em aula, esta em um processo de mudança intenso, no qual se encontra na transição infância para adolescência, abandonando então essa fase da vida.
Penso que ele já esta muito fragilizado por seus lutos próprios que está vivendo, podendo ser mais difícil esse desmame da terapia.
Como proceder um término com um adolescente que se encontra nessa fase inicial? Podemos tomar alguma medida mais cautelosa?

Como o terapeuta deve lidar com casos de adolescentes que não conseguem finalizar a terapia?
Como por exemplo, com pacientes borderline, que possuem dificuldade de vivenciar o processo de separação/individualização

Segundo Freud quais os dois critérios que tem que ser preenchido para o término da terapia com adolescentes? Igor Villela Marroni

Para Freud, existem dois critérios para serem preenchidos que indicam o término de um tratamento, como eles funcionam na prática clínica?

O texto trouxe a fala de Rosenthal que afirmou que "Só depois de um tempo após a finalização do tratamento é que se pode avaliar o resultado final, porque a neurose de transferência se estende além da conclusão da análise". Nesse sentido, queria saber como é feita essa avaliação? Pelo terapeuta com um follow up? É uma auto-avaliação do paciente? Isso seria, então uma concluso prematura?

Sabemos que o adolescente se encontra em uma fase onde há uma alta emergência pelo imediatismo, sendo assim, é esperado que o mesmo possua uma fantasia de cura, perante o final do tratamento, muito mais acentuada do que as outras fases. O que gostaria de saber é como lidar com esse conceito "social" de cura no final do tratamento com os adolescentes e com seus cuidadores.

O texto apresenta um conjunto de critérios que representam diferentes autores que analisam o contexto do término. Assim, é possível pensarmos que as distintas concepções se referenciam ou encontram-se amparadas em estudos ou representações originadas em contextos específico ou em algumas patologias em particular?

Sabemos que o adolescente esta numa fase de transição e passagem, em plena construção de seu ser, e sabemos também que eles irão receber sua alta em plena crise. Gostaria de um breve apontamento sobre os sentimentos que poderão surgir no processo de alta, como o sentimento de abandono e talvez o desejo de continuar na terapia já que nessa fase há muitas mudanças e todo momento eles se deparam com inúmeros empasses dessa sua etapa, os quais são naturais.

No cap. 10, fala que segundo a Anna Freud, há uma ameaça comum ao tratamento, que geralmente ocorre no ponto limite que separa a pré adolescência da adolescência, que é a rebeldia adolescente. Ali fala sobre o adolescente ter o desejo de terminar a terapia, de conseguir mais independência, gostaria de entender de uma forma mais prática como essa rebeldia acontece e como o terapeuta deve lidar com isto.

Na prática, qual se mostra o maior empecilho ou a maior defesa do adolescente para entrar nessa etapa do processo?

No capítulo 10 o texto fala que, não necessariamente o término do tratamento irá coincidir com o término da adolescência. E também sobre as angústias dos pais em relação ao filho, e o cuidado que o terapeuta deve ter para não se contaminar com as angústias dos mesmos e acabar por conduzir o adolescente a uma pseudo-adultez. Como isso pode ocorrer?

Quais tipos de defesas mais comuns utilizadas pelo paciente no término de tratamento?

MARCELA BUENO
Aos adolescentes que chegam a fase final do tratamento, o que deve ser feito quando se torna um impasse a fase final? Quando eles se "apegam" ao terapeuta.

Gostaria de saber se as vivência no processo de alta nos pacientes adolescentes serão semelhantes aos dos pacientes crianças? Ainda de acordo com cada fase da adolescência, como se trabalharia esse processo de termino visto que na fase inicial dos púberes eles ainda terão muita proximidade com o lúdico. Então talvez o calendário se aplicasse nessa situação?

Gostaria de saber mais sobre a análise interminável, como ela pode se configurar do ponto de vista do paciente e do terapeuta?

como saber se o adolescente esta preparado para o termino do tratamento?

Como o terapeuta pode tentar identificar caso haja, sinais de que o adolescente tem um plano unilateral de término?

Gostaria de saber como o terapeuta deve lidar em situações em que o adolescente apresente uma dependência excessiva do terapeuta (algo que fuja do que se pode ser comum no momento de alta), e como que se trabalharia com o sentimento de desamparo que essas situações de dependência podem gerar?