QUESTÕES AULA 29/9 - "A comunicação na psicoterapia de crianças: o simbolismo no brincar e o desenho"

Oi pessoal, segue o link para elaborarem as questões referentes ao exercício da próxima aula , dia 22/09 :
Tema: "A comunicação na psicoterapia de crianças: o simbolismo no brincar e o desenho".

Fala pessoal! Segue o link para realizar a atividade da próxima aula, dia 22/09.

Qual a relação do brincar com linguagem verbal e símbolo?

Todo o "faz de conta" em que a criança se expressa Na sessão quer dizer algo implícito? Como identificar se realmente tem um significado ou é só uma brincadeira?

Muitas vezes a criança pode não conseguir elaborar sozinha ou até mesmo apresentar resistência ao material lúdico, necessitando de uma ajuda terapêutica. De que forma o terapeuta deve conduzir a sessão quando ocorre esse tipo de situação?

Vitória Silva de Castro escreveu:Qual a relação do brincar com linguagem verbal e símbolo?

Entendo que a criança precise brincar de simbolismo para estabelecer mais relações sobre o modo de relacionar-se com as pessoas, consigo mesma e com o mundo. Portanto o pensamento de uma criança evolui a partir de suas ações e nas representações de sua própria realidade na hora de brincar; de forma lúdica expressa seus sentimentos, que podem ser vantajosos para a sua formação cognitiva, emocional e social.

Como podemos tecer um paralelo entre o sonhar, a livre associação de ideias e o brincar?

Ester Pereira escreveu:Todo o "faz de conta" em que a criança se expressa Na sessão quer dizer algo implícito? Como identificar se realmente tem um significado ou é só uma brincadeira?

Sim, quando a criança recorre ao mundo do "faz de conta" ou do "como se" ela realiza os seus desejos e reduz as suas tensões. Toda a brincadeira possui o intuito de satisfazer necessidades não satisfeitas dela e promover a possibilidade de assimilação dos conflitos e frustrações da vida real. No entanto, é necessário que o terapeuta esteja atento ao conteúdo que a criança está comunicando através do brincar. Pois, ela estará constantemente reproduzindo as questões do contexto em que está inserida.

Em 1994, o jogo dos rabiscos foi criado por Winnicott. A minha dúvida gira um pouco em torno disso, como a psicanálise vê e interpreta os desenhos feitos pela criança? Pois acredito que as vezes seja uma ferramenta muito importante para entender alguma questão que o paciente está trazendo para a terapia.

Se sabe que historicamente ocorre uma falta de representatividade nos brinquedos infantis, fato que pode gerar sofrimento psíquico e interferir no ato de brincar de muitas crianças. De que forma o terapeuta poderá estimular, através da brincadeira, o fortalecimento da autoestima e autoimagem positiva nesta criança?

Se sabe que historicamente ocorre uma falta de representatividade nos brinquedos infantis, fato que pode gerar sofrimento psíquico e interferir no ato de brincar de muitas crianças. De que forma o terapeuta poderá estimular, através da brincadeira, o fortalecimento da autoestima e autoimagem positiva nesta criança?

No capitulo 7, fala-se sobre quatro categorias referentes ao comportamento lúdico, quanto ao brincar estereotipado, de que maneira podemos identificar esse tipo de brincar em uma criança?

carolina schiavon escreveu:No capitulo 7, fala-se sobre quatro categorias referentes ao comportamento lúdico, quanto ao brincar estereotipado, de que maneira podemos identificar esse tipo de brincar em uma criança?

Essas crianças apresentam limitações, fazem construções sem dar vida ou movimento aos objetos lúdicos; têm participação fraca ou ausente; pouca conotação afetiva, escasso envolvimento, pobreza de conteúdo; falta de dramatização e de vida e de repetição compulsiva de atitudes.

Qual a diferença do brincar da criança sadia e doente? ( igor villela)

Como uma perturbação da simbolização através da forma do brincar pode impedir a criança de aprender?

De forma exemplificada como seria tecer um paralelo entre o sonho, a livre associação de ideias e o brincar?

Ivm escreveu:Qual a diferença do brincar da criança sadia e doente? ( igor villela)

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Penso que a criança que está doente possui um brincar estereotipado ou ausência do brincar. Pois o brincar é uma linguagem onde a criança expressa o que passa no seu mundo interior, o brincar seria como sonhar, onde o sonhar e o lembrar ocorrem simultaneamente. Acredito que a criança sadia consiga fazer a simbologia e alterar o alvo-mãe na brincadeira, e a criança adoecida não consegue entrar nesse mundo irreal.

Como o terapeuta prosseguirá no caso de seus pacientes crianças não demonstram interesse nenhum por brinquedos, jogos, material lúdico?

1. Como se desenvolve o processo simbólico do brincar em um relação simbiótica entre mãe e bebê?

2. Como lidar com a ausência do brincar no processo terapêutico?

1- Todo e qualquer ato de brincar possui um significado para a criança?

2- De forma exemplificada, como diferenciar um brincar de construção para um brincar estereotipado?

Toda a brincadeira tem algum significado relevante para terapia? Não pode ser apenas uma imitação do desenho da tv ou algum vídeo que assista ?

As inibições do brincar na criança devem ser entendidas como indicador de extrema gravidade pois pode significar que seu aparelho psíquico sofre severas limitações. Como o terapeuta deve lidar com essa situação?

Os autores falam que a resistência ao brincar não interrompe o ato lúdico. De que outras formas os aspectos lúdicos podem se fazer presentes na psicoterapia?

As inibições do brincar na criança devem ser atendidas como indicador de extrema gravidade, já que implica que seu aparelho psíquico está sofrendo severas limitações. Nesses casos, de crianças que se inibem ao brincar ou se recusam pela timidez, como se da psicoterapia?

Como lidar com as crianças que apresentam muita resistência para aderir as regras dos jogos e brincadeiras ?